Usar o bacio: sinais de que está preparado

Já sabe que não existe uma idade específica (nem obrigatória…) para começar a aprender a usar o bacio. As crianças comecem a dominar a maioria das capacidades necessárias entre os 18 e os 30 meses, mas é possível que o seu filho demore um pouco mais, até ao fim do quarto ano de idade. Tem que ter paciência!

Quanto mais preparado estiver a criança quando começar o seu “cara a cara” com o bacio, mais rapidamente aprenderá. Incentive-o, mas não fixe prazos, pois isso poderá pressionar desnecessariamente o seu filho e causar precisamente o efeito contrário.

Tome nota:

O seu filho pode estar preparado se:

  • Conseguir imitar o seu comportamento, incluindo os seus hábitos na casa de banho e o uso de roupa interior (basicamente, está a demonstrar que quer ser como toda a gente que o rodeia).

  • Demonstra independência evidenciando sinais de autocontrolo em vez de ser controlado (quando, por exemplo, diz "Não").

  • É capaz de avisar primeiro que vai "fazer xixi ou cocó" e depois diz que precisa de “ir à casa de banho”.

  • Demonstra interesse e vontade de aprender.

  • For regular e previsível a fazer cocó.

  • Consegue baixar e subir a roupa ou despi-la e vesti-la.

  • Compreende o que significa molhado e seco e tem vocabulário para dar nome ao xixi e ao cocó.

  • Consegue andar e está preparado para se sentar no bacio.

Ainda assim, não é necessário que tenha todas estas capacidades para começar. Pode cumprir algumas delas, mas também deve estar atenta a outros sinais gerais que lhe indiquem que o seu filho está preparado:

  • Quando se orgulha dos seus “feitos”.

  • Mostra-se cooperante de uma maneira geral (não está sempre “do contra” nem diz “não” a tudo).

  • Obedece a instruções simples.

  • Compreende a importância de guardar as coisas no seu próprio lugar.

Na próxima consulta médica de rotina, fale com o pediatra sobre este assunto. Ele poderá ajudá-la a avaliar se o seu filho está preparado para começar e a planear o modo de abordagem.

Artigo realizado pelos Dr. T. Berry Brazelton e Dra. Ann C. Stadtler.

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