Na minha primeira gravidez tive ruptura de membranas. Terei o mesmo problema novamente?

Cerca de 1 a 2% das mulheres sofrem uma ruptura prematura das membranas (RPM) durante a gravidez. Embora esta não seja uma ocorrência frequente, será conveniente procurar informar-se antes de voltar a engravidar. A RPM é considerada de "alto risco", daí que a prevenção e intervenção atempada sejam importantes. Como decerto deve ter aprendido com a sua primeira gravidez, a RPM pode levar a um trabalho de parto e nascimento prematuros. Provavelmente, esteve confinada à cama, tomou medicamentos para evitar as contracções uterinas ou para ajudar os pulmões do bebé a desenvolverem-se e foi vigiada mais de perto para detectar infecções.

Não se conhece com certeza a causa exacta da RPM, embora existam cada vez mais provas de que a infecção e a inflamação das membranas do saco amniótico (corioamnionite) possam ser as causas principais. Factores como deficiências do colo do útero, gestação múltipla, a produção excessiva de líquido amniótico (polidrâmnio), ou fumar podem também contribuir para o aparecimento da RPM. Esta tem tendência a voltar a manifestar-se em gravidezes posteriores (uma pesquisa mostrou haver uma taxa de 32% de recorrência), por isso consulte o seu médico na fase inicial da gravidez para que a observe cuidadosamente e a ajude a adaptar-se às suas actividades para evitar ter novamente esta complicação.

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