Os melhores jogos para os dois anos

Vai ver que compilámos jogos e brincadeiras que são mais "de fazer coisas" do que "de usar brinquedos", porque nesta fase o seu mundo "está a abrir-se" e a brincadeira não é tão concreta como empurrar uma bola, é mais subtil. Ainda assim, embora haja crianças que gostem de "brincar a muitas coisas", não se surpreenda se desde muito pequeno o seu filho preferir apenas um determinado tipo de brinquedos.

Repetir, repetir e repetir

As rotinas e a repetição de atividades e sequências são fundamentais nesta fase, uma vez que permitem aos nossos filhos começarem a sentir-se seguros de si mesmos e a ganharem autonomia. Além disso, através delas vão descobrindo conceitos como "antes" e "depois", "manhã", "tarde" e "noite".

A história antes de dormir: um excelente ritual que ajuda a sua capacidade verbal e a sua capacidade para ouvir. Também é bom ensiná-los desde pequenos a gostar dos livros e da leitura. Encha-lhes a vida com histórias maravilhosas e de fantasia! A hora de ir para a cama é muito especial, mas também pode ser a altura em que fazem birra, se não houver uma boa razão, como aquele momento de leitura, para terem sonhos cor-de-rosa. Até pode pedir-lhe 100 vezes que lhe leia a mesma história (ou ver o mesmo filme de desenhos animados ou jogar ao mesmo jogo...), não se preocupe. Estão numa fase em que repetem muito, mas que faz parte do seu desenvolvimento.

Ler com elas (e não para elas): escolha histórias com animais e ilustrações de coisas que as crianças conheçam, pois vão adorar. Devem ter páginas de cartão, com poucas letras e ser resistentes para também elas as poderem manipular.

Vamos cozinhar aos domingos?: já começam a gostar de colaborar na cozinha, por isso, um dia por semana, pode “recrutar” o seu filho como seu assistente de cozinha, para brincar com a massa do pão ou das bolachas.

Estimular para aprender

As crianças aprendem através da brincadeira e do jogo: ao brincarem e jogarem, desenvolvem a sua criatividade, praticam novas habilidades, descobrem as propriedades das coisas que têm à sua volta e relacionam-se. É o momento de estimulá-las a falar (falando muito com elas, ao brincar, ao passear, à hora das refeições ou ao ver televisão) e a aprender novas palavras, sem nos esquecermos dos outros sentidos, como o tato, a audição, a visão e o olfato.

Andar descalço!: é porque ao andar com os pés descalços e os olhos fechados, a criança aprende a distinguir o "material" ou a "substância" sobre o qual está a andar. Para esta brincadeira, pode preparar um caminho ao ar livre e deitar areia, lama, água, grãos-de-bico ou bolas de gel por cima. Incentiva igualmente a abertura a novas experiências.

Olá natureza: as atividades relacionadas com a natureza, como falar do nascer e pôr-do-sol, do arco-íris, das estrelas, colecionar folhas e flores e semear plantas ou rebentos ajudam a criança a compreender o mundo, a saber o que vê, onde vive, etc. Além disso, as atividades ao ar livre são fundamentais para o desenvolvimento da visão, uma vez que a criança vai ter de olhar para o longe e a diferentes distâncias.

Os instrumentos musicais: xilofones, pandeiretas, tambores, maracas e pianos serão um sucesso. Leve a criança a uma loja e deixe que seja ela a escolher qual dos instrumentos quer tocar. Que tal uma bateria?

Pinturas com os dedos e lápis de cera: as cores são uma experiência fascinante e os rabiscos e as linhas irão ajudá-las a desenvolver os movimentos das mãos. Mas só se elas quiserem, porque nem todas as crianças estão preparadas para pintar nesta idade.

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Jogos de observação

**Nesta idade já começam a observar e a ver tudo com mais clareza. É a altura de começar com o clássico "eu vejo, eu vejo" ou os jogos de memória com cartões, que vão adorar. Procure um jogo simples para fazer pares de imagens e escolha uma versão com desenhos grandes que o seu filho possa reconhecer. Os jogos deste tipo são fantásticos para desenvolver capacidades com os números, bem como a memória e a agilidade mental.

Colocar e encaixar

Puzzles e jogos de encaixe As crianças adoram os jogos que lhes permitem ordenar materiais de forma lógica e classificar objetos e, além disso, são extremamente adequados nesta fase. Jogos de encaixe de até oito ou dez peças, com cores e formas atraentes, construções em madeira ou outro material que não seja demasiado pesado e sem arestas. Por exemplo, copos ou caixas de tamanhos diferentes são brinquedos que lhes permitem experimentar. Podem fazê-los vezes sem conta e montar torres num minuto: adoram construir.

Partilhar e imitar O espelho: desenvolve a atenção da criança e a sua capacidade de observação e imitação, ajuda-a a coordenar os movimentos e a estimular a expressão corporal. O jogo baseia-se em imitar os movimentos de cada pessoa, por isso é melhor usar um espelho para "ensaiar"; desta forma, a criança poderá ver-se e, em seguida, brincará sem precisar do espelho. Mexa os braços, rode e brinque com as expressões faciais, enfatizando cada gesto: feliz, triste, aborrecido, zangado.

Vamos tomar o chá na cozinha? A partir dos dois anos, as crianças passam da brincadeira em paralelo a partilhar brincadeiras com outras crianças. Começam a gostar dos jogos de representação! O brinquedo estrela são as cozinhas de brincar, mas pouco a pouco irão desenvolver atividades mais representativas: os disfarces.

Disfarces e personagens: Nesta altura deixarão de querer usar o que lhes vestimos e passarão a querer escolher por si mesmas (mais ou menos) de que se querem disfarçar e brincar a ser personagens dos seus filmes favoritos ou temíveis fantasmas e bruxas de Halloween. Alimenta este gosto pelo disfarce, pois é vital para a sua imaginação e lembre-se também que uma caixa pode ser uma casinha, uma poltrona, um barco e o mar, o chão que você está a esfregar.

Sabe que adoramos ouvi-la! O que achou deste artigo? Se tiver alguma outra brincadeira para as crianças de dois anos que queira partilhar connosco, comente aqui.

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